Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março de cada ano, a Associação Comercial e Industrial de Itaquaquecetuba – Acidi, promoveu neste sábado (7 de março) a entrega de Rosas Vermelhas no centro comercial do município para homenagear as mulheres por esta data tão representativa no âmbito nacional.
Participaram da Ação o presidente da entidade, Luciano Dávila, a Diretora de Ações Sociais, Maria Aparecida Cato Dávila, o diretor de Assuntos Médicos e da Saúde, Deives Alan Fornazza, a Gerente Administrativa Maria de Lourdes Dias e o presidente do Lions Clube de Itaquaquecetuba, Alexandre Feijó.
Ao todo, foram entregues duas mil rosas a mulheres de várias idades, que prontamente receberam a homenagem com alegria e gratidão. “Uma iniciativa simples, mas que reforça a importância da mulher na sociedade como mães, esposas e, principalmente, trabalhadoras. Hoje as mulheres competem em condições de igualdade no mercado de trabalho e o reconhecimento deve vir com a equiparação salarial que em muitos casos e profissões estão defasados em relação aos homens. Parabéns a todas as mulheres do País”, frisou Dávila.
O presidente do Lions, Alexandre Feijó, também ressaltou a importância da data e reforçou que o reconhecimento deve ser feito no dia-a-dia. “O simbolismo da data serve para reforçar os esforços que as mulheres vem realizando ao longo dos anos para ter o seu reconhecimento. Mas as mulheres merecem ser prestigiadas todos os dias”, lembra.
Para o médico Deives Fornazza, a receptividade das mulheres ao longo das entregas das rosas comprova que o romantismo segue inalterado. “Muitas vezes pequenos gestos são capazes de mudar o dia de uma pessoa, e tenho certeza que as mulheres que receberam a rosa hoje (sábado) terão um dia mais alegre. É importante reforçar o trabalho que a Acidi vem realizando ao longo dos anos, e mais vez está de parabéns”, reforçou.
História do 8 de março
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.
Conquistas das Mulheres Brasileiras
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.